Match Point - Capítulo 1
Olá leitores (vocês ainda estão ai?), depois de um semestre sem publicar nada, trago à vocês o primeiro capítulo de Match Point (sim, ela vai continuar). Enfim, boa leitura!
- Olá - respondeu ele - Vamos entrando.
***
Capítulo um
James Stone
se serviu mais um pouco de café, enquanto observava sua irmã, Alice, terminar
dar o café para seu filho Edgar, de 3 anos de idade. Eram nove da manhã,
-A que horas
Arthur irá aparecer? - Perguntou Alice, passando mais geleia de abacaxi na
torrada do sobrinho.
James
consultou o relógio em seu pulso esquerdo e respondeu.
-Ele disse
que iria aparecer para o café.
A verdade
era que James estava ansioso para aquele encontro com um de seus melhores
amigos e que agora era também, o ex-namorado de sua ex esposa.
- Tio Artie?
- perguntou o menino, dando algumas dentadas em sua torrada.
A campainha
tocou e Jim foi atender. Ao atender, encontrou um Arthur Blue, que também é
jornalista como James
- Olá Jim –
Cumprimentou Arthur, secamente.
- Olá - respondeu ele - Vamos entrando.
Arthur cumprimentou Alice, abraçou o pequeno
Edgar e depois seguiu James para o escritório deste, no andar de cima da casa.
Ele se acomodou em uma cadeira perto de sua mesa de trabalho, onde se
encontrava um notebook e vários livros, e ofereceu outra a Arthur. O silêncio
continuou, até James oferecer um cigarro para o amigo.
-Desde quando voltou a fumar? –
Arthur indagou, dando uma tragada no cigarro.
-Desde quando Louise pegou as
malas e disse: “Eu não aguento mais essa vida”. – Respondeu James, dando uma
tragada no cigarro. – E partiu, deixando-me com o Edgar chorando.
-Entendo – disse Arthur. – Ela
odiava que eu fumasse do lado dela.
-Ela dizia isso para mim também –
disse James. Os dois continuaram fumando em silêncio e James finalmente
perguntou o que estava entalado em sua garganta – Como vocês terminaram?
-Ah bem.... Você sabe como eu
sou. – disse Arthur.
-Possessivo e ciumento. – disse
James, com um sorriso irônico entre os lábios – Devia ir ao divã de Mickey,
para saber qual patologia Freudiana você tem.
-Mickey está mais preocupado com
aqueles jogos do que com seu escritório. – Respondeu Arthur, apagando o seu
cigarro.
-Belle me contou que você quase
bateu na Louise. – Disse Jim, encarando o amigo.
Arthur encarou James também. Não
queria admitir que aquilo aconteceu, mas era necessário. Quando começou a sair
com Louise, ele havia procurado o melhor amigo para saber se este aprovaria seu
romance ou não com a ex-mulher dele. E James só pediu algo a ele, que contasse
tudo a ele, cada detalhe do romance e não escondesse nada dele.
-Sim, foi isso o que aconteceu. –
Respondeu Arthur, por fim. – Ela estava lá, conversando com um ator da
companhia de teatro dela, como sempre fazia depois dos ensaios, ela me ignorou
por completo e quando voltamos para casa, começamos a discutir, foi aí que a
segurei pelo braço e quase machuquei-a.
-Por que você fez isso? – Indagou
James, num tom sério. – É o trabalho dela.
-Eu não sabia! – Respondeu
Arthur, com a voz fraquejando um pouco. – Tive medo de perde-la... E esse medo
fez isso. Agora não há como voltar atrás.
-Devemos aceitar nossos erros e
seguirmos em frente – respondeu James, ainda sério. – E não insistirmos neles.
-Então, desista da Louise. – Comentou
Arthur – Ela é um erro que ninguém deve se insistir.
-Você acha que vou desistir do
amor da minha vida? – Perguntou James, surpreso com o comentário.
-E ter ficado com amiga dela
durante o seu casamento? – Indagou Arthur. – Foi uma escolha?
-Foi só uma única vez! –
Respondeu James.
-Um mês pelo, o que eu soube –
Comentou Arthur – James não me engane, sou o seu melhor amigo! Sei que você
estava cansado do seu casamento e por isso impôs que Louise parasse de
trabalhar!
-Estou arrependido do que fiz. –
Respondeu James, ascendendo outro cigarro – Ficar com Karen Carpenter foi o
maior erro que cometi, e agora estou disposto a reparar todos os meus erros.
-Então deve se apressar – disse
Arthur.
-Por que deveria fazer isso? –
Perguntou o galês.
-Agora pelo o que soube com o
Mickey é que ela tem alguém. O tenista sueco.
-Quem?
-Bjorn Borg – respondeu o inglês
– Um tenista que parece um viking.
-Ele não vai tirar a minha pequena deusa de mim – respondeu
Jim, dando mais uma tragada em seu cigarro e olhando para a foto de Louise que
estava de plano de fundo em seu notebook.
***
Quando o garçom passou ao lado de
Marie Greyhound, ela pegou mais uma taça de champanhe e tentava desviar os
olhos de Andrea Pirlo. Ela caminhava pelo jardim da propriedade dos McGolds,
tentando evitar o jogador de futebol italiano da Juventus, o que era algo
impossível, já que este estava em quase todos os cantos do lugar.
Ela acabou encontrando Felicity
McGold, sua amiga e colega de trabalho, fumando enquanto observava o goleiro
italiano, Gianluigui Buffon, que também jogava na Juventus, que conversava
animadamente com seu pai, Robert McGold.
-Por que está vermelha como um
pimentão? – Indagou Felicity à amiga.
-Pirlo. – Respondeu Marie – Aonde
eu vou, ele está atrás de mim.
-E você está a fim dele? –
Perguntou Fefe, apagando o cigarro.
-Ele é alto, viril, sexy... –
Respondeu Marie, suspirando – Mas acho que eu não sou tipo dele.
-Se ele te segue é por que gosta
de você. – Respondeu Felicity, tentando animar a amiga – Já eu... – Ela
suspirava e olhava para o goleiro italiano - Aquele goleiro... Ele é alto,
forte, poderoso. Dá até vontade de agarrar ele.
-Está mesmo gostando dele? –
Perguntou Marie.
-Gosto dele há três anos. –
Respondeu Felicity - Mas acho que meu pai não iria gostar de saber disso.
-Papai brigou comigo por saber
que tive um affair com meu professor de música, na época da faculdade – contou
Marie – Mas já conversamos e nos acertamos. Acho que você deveria fazer isso.
-É talvez eu tente isso mesmo. –
Concordou a fotógrafa. – Por hora, vou arrumar um jeito de falar com o
italiano.
-E eu vou ao banheiro, preciso
retocar o batom. – Disse Marie. – Volto já.
Ela subiu as escadas e foi ao
banheiro que ficava no primeiro andar da casa.
Ela arrumou seus cabelos que estavam um pouco rebeldes e passou mais um
pouco de seu batom rosa claro. Quando saiu do banheiro, deu de cara com Andrea
Pirlo.
-Você.... O que faz aqui? –
Perguntou ela, um pouco surpresa ao ver o meio-campista encostado na parede.
-Sua presença me excita... –
respondeu ele, aproximando-se da francesa e fazendo com que ela encostasse na
parede – Como será saborear seus lábios?
-O seus são tão...quentes...viris
– ela tocou os lábios dele com os dedos e ele beijou com delicadeza a mão dela
– Oh... Mon Dieu...
A respiração dos dois já havia se
encontrado. Foi quando ele puxou o rosto dela para perto do seu e a beijou.
Marie deixou sua bolsa cair no chão e se entregou por completo ao ósculo. Ela
gostava quando a grande barba dele roçava o pescoço dele, enquanto ele gostava
de morder os lábios dela.
-La mia esistenza... Cosí bela (Minha existência...tão bela) - disse ele, parando de beijá-la e tentando retomar um pouco o folego.
- À partir de maintenant , tu es à moi (Apartir de agora, você me pertence) – respondeu ela, puxando o italiano para outro beijo quente.
***
Louise estava lendo
um de seus livros favoritos, Os Modernos Vampiros da Cidade, quando ouviu a
campainha tocar. Ela abriu a porta de seu quarto em que estava hospedada, e viu
sua amada alma gêmea, Alice Stone.
-- Senti sua falta... – Disse a galesa mais
alta, entrando no quarto. Louise puxou o rosto dela para um beijo quente,
excitando a amada.
-- Não tanto quanto
eu, mozinho... – Disse a loira, lambendo os lábios da outra e a levando para o
quarto.
A jovem menor beijava mais a boca da maior,
enquanto sentia as mãos macias de Alice tirando sua roupa. A chuva começou a
cair, tornando o clima mais romântico. Louise fez o mesmo com a amada e ambas
estavam nuas, entregues aos beijos e carinhos de pé. Alice gemia com o contato
da boca suave de Louise em seus seios.
--
Pequena... ahhhh.. eu quero... – Implorava Alice.
A loira se
abaixou e deixou a perna de Alice erguida na cama e em seguida praticou ali o
sexo oral nela, fazendo a amada gemer mais e desgrenhar o cabelo dourado da
parceira. Elas se deitaram e Louise passou a se esfregar no corpo quente de
Alice, provocando mais prazer.
-- Quer mais, meu amor? – Perguntou Louise, olhando
para ela bem maliciosa.
-- Não me
torture, pequena... Aaaahhh! - Louise ergueu uma das pernas de Alice e
encaixando intimidade na dela, começou os movimentos eróticos e as duas gemeram
mais ainda
. -- Alice... eu quero.... ahhhh... sentir seu
sabor!
-- Você quem manda, pequena!
A jornalista
sabia bem o que a amada queria. A atriz se deitou por cima dela mas do lado
contrário, fazendo com que elas tenham contato com a intimidade uma da outra.
Ali se
iniciou a sedução delas, uma provava a outra, num só ritmo prazeroso. Enquanto
deliciava-se com o gosto de Louise, Alice abraçava o corpinho da outra. A loira
fazia o mesmo mas de forma mais safada. Louise apertava as coxas e as nádegas.
Para ela, Alice é a mulher mais que perfeita. Minutos depois elas atingiram o
clímax...
Louise
deitou no peito da amada e deixou que esta fizesse carinho em seu cabelo.
-Quando
você voltou? – perguntou a atriz.
-Hoje
pela manhã – respondeu a jornalista.
-Terminou
com o sueco?
-Infelizmente
sim – respondeu Alice, num tom triste. – Ronnie queria que eu me mudasse para
Estocolmo, porém minha vida está aqui. Ele compreendeu e mantivemos a amizade.
Louise
sorriu para a amada e beijou sua mão. Alice continuou a acariciar os cabelos
dourados da amada, foi quando o celular da jornalista tocou e era sua outra
alma gêmea e amiga de infância, Isabelle Charlton.
-Bells!
– gritou Alice – Que saudades de você!Como você está?
–
Tirando fato que estou gorda feito uma porca, inchada e com uma vontade louca
de comer de comer chocolate toda hora – respondeu Belle – Eu estou bem!
Belle
estava grávida de oito meses e meio, de sua primeira filha com seu marido, o
jogador inglês do Manchester United Bobby Charlton, e o casal escolheu a
jornalista para ser a madrinha da criança.
-Como
vai o Robert? – Alice perguntou, enquanto acariciava os cabelos da Louise.
-Ele está bem. – Respondeu Belle. – Está
te mandando um beijo. Enfim, estamos ansiosos para a chegada da Andrea, e
queríamos saber se você vai vir para o nascimento dela? Ou terá algum
compromisso?
Ao
escutar isso, Louise se desvencilhou dos braços da amada e virou para o outro
lado. Louise sentia ciúmes de Alice com
Belle e essa sentia o mesmo em relação quando Alice estava com Louise.
-Eu
quero ir sim. – Alice respondeu, tocando as costas nua da amada. – Posso
leva-la comigo?
-Se ela não se importar, pode trazê-la
sim. – Belle respondeu. – Talvez Art venha, ainda não sei. Ele anda evitando
todos, até eu e meus pais.
-Isso
é estranho. Ele nunca foi assim. – Alice comentou.
As
duas continuaram a conversar a respeito do nascimento da bebê e depois se
despediram, prometendo que se veriam. Quando Alice desligou, ela se voltou sua
atenção para Louise, que ainda estava virada de costas para ela.
-Você
gostaria de ir comigo para Manchester? Para o nascimento da bebê da Belle? –
indagou Alice, beijando a nuca da amada.
-Não
estou a fim, minha lua. – respondeu Louise.- É
melhor eu não ir.
-Por
que? – indagou Alice. – O que houve meu sol?
-Não
é ciúmes, mas não quero encontrar Arthur. – Louise, respondeu, virando e
olhando para sua alma gêmea. – Ele é amigo do Jim e tenho certeza que ele vai
me viajar e reportar tudo a ele.
Alice
procurou palavras para responder Louise e não conseguiu encontrar as certas
para aquele momento. Sabia dos planos de seu irmão para tentar reconquistar sua
ex-esposa e não queria se intrometer. Mas vendo sua alma gêmea ali, falando a
verdade, ela aceitou o desejo dela.
-Tudo
bem, meu sol. – respondeu Alice. – Vou para Manchester na próxima semana.
-Ok.
– respondeu Louise, num tom seco.
Alice
beijou a testa da amada e segui beijando o cenho, a ponta do nariz, até chegar
na boca dela, onde depositou um pequeno beijo. Louise puxou o rosto de sua amada
um pouco mais próxima ao dela e beijou-a forte, e acabaram por voltarem a se
amar.
***
Naquela
manhã Gianluigui Buffon levantará cedo na casa de campo dos avós dos pais de
Felicity Ele tomará café com Marie e seu amigo Andrea Pirlo, e depois resolverá
dar uma caminhada a fim de conhecer mais o local. Enquanto caminhava pensava em
Felicity e como ela a enfeitiçara de uma maneira intensa. Estava nutrindo
sentimentos por ela e queria aquela jovem fotógrafa em seus braços.
Após
cruzar o pequeno pasto, onde alguns cavalos alimentavam de um pouco de capim,
até que passou perto do celeiro e viu sua paixão, usando uma um vestido cinza
estampado com pequenas flores amarelas e botas pretas, escovando um cavalo de
pelo avermelhado, quase ruivo. Ele entrou no celeiro e ficou observando
Felicity.
-Buongiorno, singnorina Felicity. – ele
cumprimentou. Felicity se virou e sorriu para ele.
-Bom
dia, Gianluigui. – Felicity cumprimento-o, sorrindo.
-É
um belo cavalo que você tem aí. – ele comentou, aproximando dela e observando
ela escovar o cavalo.
-Obrigado.
– respondeu ela, ainda escovando o pelo do cavalo. – Fênix é uma mistura das
raças Árabe com Puro Sangue Inglês.
-Fênix?
– indagou ele, surpreso.
Os
olhos dois se encontraram mais uma vez. Felicity acabou perdendo-se naqueles
olhos azuis que o goleiro alto possuía, o que deixava ela sem palavras.
-Foi
um presente do meu pai. – respondeu Felicity, voltando a superfície. – Dei esse
nome a ele porque ele quase morreu quando era um potro. Meu avô, junto com o
avô da Marie cuidaram dele, e ele acabou renascendo das cinzas como uma fênix.
-É
uma história muito bonita. – respondeu ele. – Você vai montá-lo agora?
-Eu
já montei há algumas horas atrás. – respondeu Felicity. – Vou guarda-lo e
deixar que ele descanse um pouco.
Felicity
colocou o cavalo em seu pequeno cercado e depois, guardou a escova e lavou suas
mãos numa pia que o celeiro possuía.
-Então...Quer
dar um passeio? – perguntou Gianluigi.
-Eu
adoraria. – respondeu ela, sorrindo.
Os
dois saíram do celeiro e começaram a andar, Felicity contava a ele sobre sua
vida de fotojornalista, cobrindo shows e festivais de música em todo o planeta.
Ela até lhe contou sobre seu sonho de publicar um livro de fotografias.
-Serão
sobre paisagens da Europa. – contou Felicity, enquanto adentravam o pequeno
bosque que a casa de campo incluía. – Fotografias das Terras Altas, País de
Galês, Holanda, Espanha...
-A
Itália esta nos seus planos também? – perguntou Gianluigui, enquanto a seguia
entre as árvores.
-Ainda
não sei. – respondeu ela, se virando e ficando de frente para o goleiro da
Juventus. – Conheço muito pouco de lá.
-Turim
é um lugar bonito. – respondeu ele, aproximando-se dela. - Ou você poderia fotografar
as vinícolas da região.
-Até
que não é uma má ideia. – respondeu Felicity.
Gianluigui ficou próximo a Felicity, e a
beijou de forma intensa e forte. Ela
prensou em uma árvores e continuou a beijá-la, descendo a mão até a barra do
vestido dela.
-Seja minha...Belladona. – ele a beijou
mais forte e colocou a mão dentro do vestido dela.Felicity por um instante
achou que ele iria toca-la, foi quando ele rasgou sua calcinha e abaixou até o
meio das pernas dela, levantando o vestido dela, iniciando o sexo oral.
Felicity gemia alto e apertava mais
cabeça do italiano entre suas pernas, desgranhando os cabelos pretos dele,
enquanto sugava mais.
-Eu te desejo tanto... – gemeu ela. –
Desejo sentir você dentro de mim.
Quando atingiu o ápice do prazer,
Felicity gritou. Gianluigui se levantou e abriu a calça, abaixando-a um pouco
junto com sua cueca, deixando seu membro ereto para fora. Com cuidado ele
penetrou Felicity, enlaçando as pernas dela ao seu quadril.
-Belladona... sei meravigliosa, così
intenso ... quindi il mio.... – ele disse, enquanto iniciava as estocadas.
Os dois gemiam alto e a cada estocada,
ele a beijava mais forte. Quando atingiram o ápice do prazer, Felicity fez com
o que Gianluigui deitasse no chão, em meio as folhas, e ali iniciou os
movimentos de vai em vem, dominando o italiano. E outra vez, chegaram ao ápice
do prazer juntos.
Quando
terminaram, Felicity deitou no peito de Guiliangui. Ela ficou escutando as
batidas do coração do italiano, tentando recuperar o folêgo, enquanto ele
afagava os longos cabelos negros dela.
Ela tentava concentrar-se naquele homem que estava ali, dando carinho a
ela, mas sua mente, ela só conseguia pensar em Manuel Neuer, o namorado de sua
amiga Anastácia.
Gianluigui
levantou um pouco sua cabeça beijou os cabelos de Felicity, e pensava em como a
luz entrecortada pelos vários galhos das árvores, deixava sua nova amada mais
linda do que nunca.
***
Marie
Greyhound se encontrava na biblioteca da casa de campo dos McGolds. Ela olhava
fascinada para as enormes estantes repletas de livros que cômodo possuía. Entre
os vários exemplares da Enciclopédia Britânica – meticulosamente organizadas pela
data de publicação – havia outros livros de ciências biológicas, sociais e de
ficção.
Ela
se aproximou de uma estante e percebeu que numa das divisória da estante havia
um pedaço de papel colado e ali, se lia “Felicity”, e acabou por deduzindo que
aqueles livros eram de sua amiga. Ela encontrou vários exemplares de guias de
viagem para várias partes do planeta, alguns livros do escritor norte-americano
Charles Bukovisky, outros clássicos da literatura inglesa como Orgulho e
Preconceito de Jane Austen e Oliver Twist de Charles Dickens, e vários livros
de fotografia.
Marie
passou os dedos pela lombada dos livros de fotografia e encontrou um exemplar
de Henri Cartier-Bresson, um de seus fotojornalista favorito, e começou a
folhear o livro , vendo as várias fotografias que o livro possuía. Ela ficou
tão absorta com o livro, que acabou se assustando quando sentiu um par de mãos envolta
de sua cintura. Quando virou seu rosto para trás, viu Andrea Pirlo e este
beijou seu pescoço.
-Você
fica linda lendo livros. – disse Pirlo, abraçado a Marie.
Ela
sorriu com aquele elogio, mas ainda não conseguia acreditar que como um homem
famoso e lindo daqueles estava beijando seu pescoço. Ela pensou novamente em beliscar
seu braço, para ver se aquele momento fosse somente uma alucinação de sua mente
ou se tudo era verdade mesmo.
Marie
recolocou o livro na estante e virou-se, ficando de frente para o atacante da
Juventus. Ela aproximou seu rosto ao dele e beijou de forma delicada os lábios
dele, e depois sorriu. Ele não contendo o desejo que tinha, puxou o rosto mais
próximo ao dela e roubou um beijo mais forte.
-Quero
ter você mais uma vez... – sussurrou ela, entre um beijo.
-Vamos
para o quarto, princesa. – disse ele, pegando Marie nos braços.
Quando
estavam saindo da biblioteca, Marie e Pirlo reparam pela janela que Felicity
roubava um beijo extremamente quente de Ginluigui Buffon, no meio do pasto.
Eles riram daquele momento e foram para o quarto onde Marie estava.
Andrea Pirlo a deitou na cama e voltou a
beija-la. Os dois começaram a se despirem, ficando apenas de roupa íntima.
Marie sentou no colo dele e tirou seu sutiã, revelando seus seios avantajados,
deixando que o italiano tocasse esses. Ela saiu do colo dele e enfiou a mão sua
mão direita dentro da cueca box dele e começou a masturba-lo.
-Por...Que...Você....Ah gosta de
provocar? – perguntou ele, enquanto sentia o delicado toque dela em seu membro.
-Porque gosto de vê-lo rendido a mim. –
respondeu ela, de forma sensual, enquanto aumentava o ritmo dos toques de sua
mão.
Ele gemia alto em italiano, estava louco
para sentir o corpo de Marie outra vez. Desde a noite anterior, fizera amor com
ela quatro vezes, e em todas as vezes, a francesa o dominava. A jovem tinha um
rosto angelical, mas ao mesmo tempo escondia um desejo sexual imenso.
Marie aumentou mais os toques e fez com
que ele gozasse, fazendo com que ele se contorcesse de prazer. Ela tirou sua
calcinha e Pirlo achou que ela fosse cavalgar em seu colo, mas em vez disso,
Marie ficou de pé na cama, deixando que ele observasse a intimidade dela.
-É a minha vez de ter um pouco de prazer.
– disse ela, sorrindo de forma ainda mais maliciosa.
Ele retribuiu o sorriso e Marie sentou no
rosto dele, sentindo os lábios dele tocando sua intimidade e a grande barba
dele roçando seu bum-bum, Ela deixou que ele a sentisse um pouco e depois
iniciou os movimentos de vai e vem no rosto dele, fazendo com que Marie gemesse
alto em francês. Ela aumentou os movimentos, apertando mais o rosto do italiano
entre suas pernas, desgranhando o cabelo dele, pedindo por mais. Ele começou a
sugar mais forte e Marie gritou ao atingir o máximo de prazer.
-Deixe-me senti-la... Mais uma vez? –
perguntou ele, ofegante.
-Oui, mon amour. – respondeu ela, saindo
do rosto dele e o beijando bem forte.
Ele tirou a cueca, pegou um preservativo
e colocou em seu membro outra vez rígido, e ficou sentado na cama. Marie sentou-se
em seu colo e começou os movimentos de vai e vem. Depois as posições foram
invertidas e Pirlo ficou por cima. A cada estocada forte dele, Marie gemia mais
alto. Ele aumentou o ritmo das estocadas e ambos atingiram o ápice dos prazer
juntos.
Ele
ficou esparramado por cima dela e roubou-lhe um delicado beijo, e depois deitou
ao lado dela, a abraçando.
-Tem
algo que quero pedir, mia
esistenza. -disse ele, beijando a testa dela.
-O que seria, mon amour? – perguntou ela.
-Venha morar comigo em Turim. –
pediu ele.
Ela saiu dos braços dele e olhou
para ele.
-Isso significa que
estamos...namorando? – perguntou ela, curiosa.
-Sim, mia esitenza. – respondeu ele, tocando os cabelos dela. – Eu não me
vejo mais longe de você,
Marie Greyhound.
Marie procurou palavras para
responder àquela linda declaração, porém não encontrou. Tudo o que restou para
responder foi:
-Amo você demais, mon amour. – e o
beijou forte outra vez.
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